as coisas foram acontecendo, o tempo foi passando, o frio foi substituido por uma forte onda de calor. dias abafados, sol forte, o suor escorrendo em seu rosto. dias de bom-fim, dias de teatro, dias de acordar cedo, passar manhã, tarde e noite fora de casa e dormir tarde.
ela não esperava nada, pelo contrário, tinha medo do nada, medo do vazio de quem não tem nada para fazer. o tempo ficou curto, os convites surgiram, os fins de semana acabaram. nada de festas, nem de passeios na redenção com os amigos, nada de cinema, nada de cervejinhas. ela não tinha mais tempo nem para os baseados que traziam o sono, antes de dormir. a insônia acabou, dormir tornou-se algo fácil e desejado e a manhã nunca foi tão bela como agora.
tudo o que ela desejava aconteceu, de uma maneira tão surreal e boa que as vezes ela mesma duvida de seus feitos. a falta de tempo não é um problema. ela não fica triste de não conseguir mais fazer festas, nem de não fumar o baseado do sono.
ela não se apaixonou mais, ela não escreveu mais, sentimentos e trabalho são coisas difíceis de serem interligadas. parece que quando temos um não podemos ter o outro. ela anda apaixonada pela arte, pelo ser humano e suas idéias incríveis, pela cidade a suas ruas. ela quer amar, mas o amor ultimamente tem trazido junto com ele uma série de problemas difíceis de resolver, difíceis de serem entendidos, meio sem sentido talvez, que machuca. ela ama as pessoas erradas, eles dizem que ela ama as pessoas erradas, e ela tem medo de amar de novo.
lido e relido no mínimo três vezes, houve épocas em que eu escrevia coisas mais interessantes, vontade de selecionar tudo e apertar o del, colocando no lixo todo esse monte de besteira onde eu não consegui falar nem metade do que eu pretendia. meus textos andam sem nexo, são muitas coisas emaranhadas aqui dentro, difícil de explicar, difícil, difícil.
desisto.
ela não esperava nada, pelo contrário, tinha medo do nada, medo do vazio de quem não tem nada para fazer. o tempo ficou curto, os convites surgiram, os fins de semana acabaram. nada de festas, nem de passeios na redenção com os amigos, nada de cinema, nada de cervejinhas. ela não tinha mais tempo nem para os baseados que traziam o sono, antes de dormir. a insônia acabou, dormir tornou-se algo fácil e desejado e a manhã nunca foi tão bela como agora.
tudo o que ela desejava aconteceu, de uma maneira tão surreal e boa que as vezes ela mesma duvida de seus feitos. a falta de tempo não é um problema. ela não fica triste de não conseguir mais fazer festas, nem de não fumar o baseado do sono.
ela não se apaixonou mais, ela não escreveu mais, sentimentos e trabalho são coisas difíceis de serem interligadas. parece que quando temos um não podemos ter o outro. ela anda apaixonada pela arte, pelo ser humano e suas idéias incríveis, pela cidade a suas ruas. ela quer amar, mas o amor ultimamente tem trazido junto com ele uma série de problemas difíceis de resolver, difíceis de serem entendidos, meio sem sentido talvez, que machuca. ela ama as pessoas erradas, eles dizem que ela ama as pessoas erradas, e ela tem medo de amar de novo.
lido e relido no mínimo três vezes, houve épocas em que eu escrevia coisas mais interessantes, vontade de selecionar tudo e apertar o del, colocando no lixo todo esse monte de besteira onde eu não consegui falar nem metade do que eu pretendia. meus textos andam sem nexo, são muitas coisas emaranhadas aqui dentro, difícil de explicar, difícil, difícil.
desisto.
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