8 de novembro de 2018

dos silêncios cheios de palavras

isso é um padrão?


ela tem muitas palavras em silêncio e pouco tempo livre pra pensar. ela era pequena, foi crescendo, explodiu, virou flor. não. não era isso. peraí. vontade de transar.


cansaço misturado com tesão, nada a ver. que isso? que passa?

onde foi que ela se perdeu dessa vez?

tá tudo certo e também não tá, tá tudo errado, virado, quadrado, vazio, estupefato, pros lados do horror, absurdo, do medo, de tudo, tu acabou com o meu coração, de novo o medo de nada acontecer em vão - que vá! e voa, pra longe, te quero do lado de lá. saudades, porra. cadê você?

não.

as palavras tem saído difícil, sem nexo, sem saber ao certo o que querem. eu me sinto mulher forte, mulher destruída, vencida, tentando aos poucos se reerguer e juntar os cacos. 

parece dramático. soa um pouco exagerado.

e, é.

e sendo se torna: de fato.

não, eu sei que nada disso faz sentido. talvez demore pra fazer um dia, e talvez nunca faça.

aceito o momento.

te mando um beijo de tchau.

te deixo ir.

me deixa voar...





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