19 de março de 2009

são mil telefonemas pra fazer, sempre simpática, amável. quatro horas de sono e lá vamos nós de novo, conversar com dez estranhos, sorrir, escutar, escutar e escutar. ligar pra mais vinte desconhecidos. esquecer de comer. encontrar algumas amigas, conhecer mais pelo menos quinze estranhos. tomar uma cerveja, fumar um baseado e dormir em um colchão no chão em algum quarto desta pequena cidade. mais quatro horas de sono e acordar, exausta, encontrar algum ator, ou atriz, maravilhoso que me mostra que o cinema é lindo e como tudo isso tá valendo a pena. ir pra casa, finalmente. as unhas estão compridas, a gripe incurável continua incomodando e são tantos nomes e tantas pessoas novas que nem lembro de metade.
inspira, expira e vai.
e eu continuo procurando alguém que substitua essas 535 pessoas.
só.

2 comentários:

  1. Só. Sao tantos e nao sao ninguem. Sei bem. Sozinhas na multidao.

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  2. Tirando a parte de "atores", história da minha vida. Provavelmente bem diferente da tua, mas o resumo fecha.

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