não sei de onde, ele entrou, e ficou voando lá dentro procurando uma saída. todas as janelas estavam fechadas, ele voava e voava e se batia e voltava e se batia de novo. cansou. pousou no chão, respirou, descobriu que lá dentro não tinha ar. voou de novo em direção ao mundo, um vidro, uma coisa transparente e inútil o impedia de sair, o impedia de respirar. ele não desistiu, se bateu durante horas, ia de um lado pro outro, e cada vez mais forte. voava e voava e se batia, piava, cada vez mais alto, voando e se batendo e de novo e de novo.
foi quando, de repente, todos os vidros sumiram, o vento entrou, e ele, finalmente, pôde respirar.
voa minha passarinhas!
ResponderExcluirte amo!