21 de outubro de 2008

"um embrião cansado invade a escuridão da caverna procurando uma saída. escuto o eco rebatido nas paredes da carne, refletindo no olho, o desespero da solidão. a preguiça é o sono dos mortos. minha euforia necessita de calma, e minha calma, de euforia. que se foda o resto do resto da sobra do que resta. o restante é o que eu quero. o amor do instante é o instante em que estamos perto da batida perfeita. os olhos são o início do real. meu cigarro tem um tempo de vida. minha vida necessita de um cigarro. o que fazer? o que comer? será que minha mãe tá certa? definitivamente, não. precisso de um coração que bata descompassado, sem ritmo e sem melodia. não quero a batida perfeita. quero o descompasso.


me dê uma pista, uma lágrima, mas me dê algo."

Um comentário: